terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Brincar, a Escola e os Alunos

            O brincar hoje está ausente de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como linha do trabalho das escolas. A escola deve oferecer o conhecimento para seus alunos, porém não pode esquecer que ele deve ser agradável, oferecendo desafios, regras e controle da situação.
A escola simplesmente esqueceu a brincadeira. Na sala de aula, ela é considerada uma perda de tempo, pois não há nada de pedagógico; porém, o jogo e o brincar podem se transformar em algo positivo, se houver a cooperação do professor e da coordenação.
Pode-se dizer que, as crianças do mundo contemporâneo pensam no brincar somente através dos brinquedos, o que leva ao consumismo prematuro.
O brincar não tem o seu devido significado, que é divertir; serve apenas para mostrar quem tem mais que o outro.
Relacionar o brincar, as escolas e os alunos, não parece difícil; numa primeira impressão, parece que estão unidos. Porém, o brincar dirigido necessita de planejamento para que não fique vago.
            O brincar leva os alunos a um momento lúdico no qual eles irão aprender como se estivessem na sala de aula; o professor, porém, não vai passar todo o tempo da aula com o brincar dirigido por meio de jogos, mas poderá trazer para os alunos através do brincar, alguns pressupostos do que irão aprender; sendo assim, ficará mais fácil e prazeroso aprender algo que já se tem idéia do que é.
            É preciso realizar atividades que promovam debates entre as crianças, debates esses que podem ser por dúvidas ou relativos à algo novo, que instigue as crianças a querer saber mais.
            Os alunos precisam, porém, conhecer previamente o assunto a ser tratado, ou através da roda de conversa ou de pressupostos trazidos de casa; só assim, eles sentirão que a atividade proposta terá sentido, já que cada palavra ou frase aprendida tem um significado na vida da criança.

Juliana Santos da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário